segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa

Imagem: MEC


1. O que é o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa?
O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental.

Ao aderir ao Pacto, os entes governamentais se comprometem a:

I – alfabetizar todas as crianças em língua portuguesa e em matemática;
II – realizar avaliações anuais universais, aplicadas pelo INEP, junto aos concluintes do 3º ano do ensino fundamental;
III – no caso dos estados, apoiar os municípios que tenham aderido às Ações do Pacto, para sua efetiva implementação.

2. O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) e o Plano Nacional de Educação (PNE) abordam o tema da alfabetização?
O Decreto 6.094, de 24/04/2007 define, no inciso II do Art. 2º, a responsabilidade dos entes governamentais de "alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade, aferindo os resultados por exame periódico específico". E a Meta 5 do Projeto de Lei que trata sobre o Plano Nacional de Educação também reforça este aspecto ao determinar a necessidade de "alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade".

3. O que são as Ações do Pacto oferecidas pelo MEC?
As Ações do Pacto são um conjunto integrado de programas, materiais e referências curriculares e pedagógicas que serão disponibilizados pelo MEC e que contribuem para a alfabetização e o letramento, tendo como eixo principal a formação continuada dos Professores alfabetizadores. Estas ações apoiam-se em quatro eixos de atuação:

I) Formação Continuada de Professores Alfabetizadores - Curso presencial de 2 anos para os Professores alfabetizadores, com carga horária de 120 horas por ano, baseado no Programa Pró-Letramento, cuja metodologia propõe estudos e atividades práticas. Os encontros com os Professores alfabetizadores serão conduzidos por Orientadores de Estudo.
Os Orientadores de Estudo são professores das redes, que farão um curso específico, com 200 horas de duração por ano, ministrado por universidades públicas. é recomendável que os Orientadores de Estudo sejam selecionados entre a equipe de tutores formados pelo Pró-Letramento no município ou estado.

II) Materiais Didáticos e Pedagógicos - Este eixo é formado por conjuntos de materiais específicos para alfabetização, tais como: livros didáticos (entregues pelo PNLD) e respectivos manuais do professor; obras pedagógicas complementares aos livros didáticos e acervos de dicionários de Língua Portuguesa (também distribuídos pelo PNLD); jogos pedagógicos de apoio à alfabetização; obras de referência, de literatura e de pesquisa (entregues pelo PNBE); obras de apoio pedagógico aos professores; e tecnologias educacionais de apoio à alfabetização. Além de novos conteúdos para alfabetização, muda também a quantidade de materiais entregues às escolas, cujos acervos serão calculados por número de turmas de alfabetização e não por escola, possibilitando aos docentes e alunos explorar melhor os conteúdos.

III) Avaliações - Este eixo reúne três componentes principais: avaliações processuais, debatidas durante o curso de formação, que podem ser desenvolvidas e realizadas continuamente pelo professor junto aos educandos. A segunda mudança refere-se à disponibilização de um sistema informatizado no qual os professores deverão inserir os resultados da Provinha Brasil de cada criança, no início e no final do 2º ano e que permitirá aos docentes e gestores analisar de forma agregada essas informações e adotar eventuais ajustes. A terceira medida é a aplicação, junto aos alunos concluintes do 3º ano, de uma avaliação externa universal, pelo INEP, visando aferir o nível de alfabetização alcançado ao final do ciclo, e que possibilitará às redes implementar medidas e políticas corretivas. Também neste caso, o custo dos sistemas e das avaliações externas será assumido pelo Ministério da Educação; e

IV) Gestão, Controle Social e Mobilização - O arranjo institucional proposto para gerir o Pacto é formado por quatro instâncias: i) um Comitê Gestor Nacional; ii) uma coordenação institucional em cada estado, composta por diversas entidades, com atribuições estratégicas e de mobilização em torno dos objetivos do Pacto; iii) Coordenação Estadual, responsável pela implementação e monitoramento das ações em sua rede e pelo apoio à implementação nos municípios; e iv) Coordenação Municipal, responsável pela implementação e monitoramento das ações na sua rede. Ainda neste eixo, destaca-se a importância do sistema de monitoramento que será disponibilizado pelo MEC, destinado a apoiar as redes e a assegurar a implementação de diferentes etapas do Pacto. Por fim, ressalta-se também a ênfase do MEC no fortalecimento dos conselhos de educação, dos conselhos escolares e de outras instâncias comprometidas com a educação de qualidade nos estados e municípios.
Em 2013, o Ministério da Educação publicará um edital informando os critérios de premiação e reconhecimento aos professores, escolas e redes de ensino que mais avançarem na alfabetização das suas crianças. 

4. Os estados ou municípios que já tem programas próprios de alfabetização de crianças precisam aderir às Ações do Pacto?
Face à relevância deste compromisso, o Ministério da Educação acredita que todos os estados e municípios farão a adesão ao Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, ou seja, se comprometerão a alfabetizar todas as crianças até os oito anos de idade e aceitarão participar das avaliações promovidas pelo MEC, independente dos métodos e materiais utilizados nas suas redes.

Em relação às Ações do Pacto, caso os entes já desenvolvam programas próprios de alfabetização e convergentes com os objetivos do Pacto, a opção pela adesão às ações propostas e disponibilizadas pelo MEC deve ser avaliada à luz daqueles programas. Cabe ainda frisar que, para adesão às Ações do Pacto, torna-se necessária a adesão prévia ao próprio Pacto.

Importante destacar que o programa de formação de Professores Alfabetizadores, incluído nas Ações do Pacto, terá como referência os livros e materiais didáticos e pedagógicos fornecidos pelo MEC. Além desses, outros livros e materiais didáticos e pedagógicos existentes nas escolas poderão ser objeto de análise e trabalho no curso de formação. 

5. As escolas rurais estão incluídas no Pacto e nas Ações do Pacto?
Todas as escolas de educação básica podem ser contempladas pelo Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e pelas Ações do Pacto, o que inclui as escolas do campo.

Neste sentido, as especificidades das escolas do campo foram incorporadas no conteúdo da formação e foram desenvolvidos cadernos de estudo específicos para os professores das turmas multisseriadas e multietapas. 

Fonte: http://pacto.mec.gov.br/

Leia mais: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18214

Post: Marcelo Carvalho

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Ministro entrega tablets para iniciar formação de professor do ensino médio

Imagem: Google
Os 53 coordenadores estaduais do Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo Integrado) e representantes de 18 universidades federais participantes do programa receberam tablets nesta terça-feira, 20, em Brasília. A entrega foi feita pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante. O MEC adquiriu 5 mil unidades do equipamento, a serem usadas em cursos de formação dos coordenadores. Após o curso, eles treinarão multiplicadores, que serão os responsáveis por capacitar professores do ensino médio.

O ministro destacou a importância da inserção dos professores e das escolas no ambiente tecnológico. “Estamos avançando em uma sociedade do conhecimento, os acervos digitais estão disponíveis na internet”, disse. “Então, é preciso inserir os professores e a escola neste contexto. Temos este desafio.”

Segundo Mercadante, os equipamentos auxiliarão os professores na sala de aula. Ele explicou que o professor do ensino médio poderá preparar a aula no tablet e transmitir o conteúdo em um projetor interativo ou ainda fazer pesquisas. Todas as escolas indicadas pelos estados receberão um projetor para cada quatro salas de aula e dois tablets de 9,7 polegadas.

Continue lendo aqui.


Fonte: Portal MEC

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Avaliação em diálogo

A Amplitude da Avaliação Educacional

Diana Lemes Ferreira 


Imagem: Google


Hoje na Rede Municipal de Ensino de Belém (RME) muito se fala em avaliação. Mas que avaliação? 

Nós professores ouvimos muito sobre a necessidade em melhorar a média do IDEB, em aumentar os índices do ALFAMAT E ESPERTISE. De poder em pouco tempo mostrar para a “sociedade” que a estatística educacional mudou. A fala é eficiência e eficácia. 

Mas o que mudou? 

A concepção de avaliação? De formação continuada ? Os índices estatísticos? 

Por muito tempo na RME estudamos na formação continuada « Temas Geradores », a necessidade do estudo antropológico da realidade onde a escola está inserida, o contexto onde se dá o processo ensino aprendizagem, as teias curriculares que se pode construir. 

Nesta perspectiva a avaliação tem uma amplitude dentro do contexto que se dá o processo ensino aprendizagem. Devemos pensar na avaliação insitucional. 

“[...] pensar a avaliação institucional implica repensar o significado da participação dos diferentes atores na vida e no destino das escolas. Implica recuperar a dimensão coletiva do projeto político-pedagógico e, responsavelmente, refletir sobre suas potencialidades, vulnerabilidades e repercussões em nível de sala de aula, junto aos estudantes” (FREITAS, et al, 2009, p. 35). Logo, “Uma boa avaliação institucional terá conseqüências positivas para o nível da avaliação da aprendizagem em sala de aula [...]” (FREITAS, et al, 2009, p. 44). 

Assim, por meio do diálogo e da construção do conhecimento a avaliação da aprendizagem pode ser considerada: 

“[...] um tipo de investigação e é, também, um processo de conscientização sobre a ‘cultura primeira’ do educando, com suas potencialidades, seus limites, seus traços e seus ritmos específicos. Ao mesmo tempo, ela propicia ao educador a revisão de seus procedimentos e até mesmo o questionamento de sua própria maneira de analisar a ciência e encarar o mundo. Ocorre neste caso, um processo de mútua educação” (ROMÃO,2001, p.101) 

A avaliação, então, não teria como meio e fim apenas índices estatísticos. 

Como professora da RME me preocupa que a politica educacional implantada nos últimos anos tem como ênfase na formação continuada os conteúdos que vão cair na Prova Brasil. « Devemos aprender a formular questões no mesmo patamar das questões da Prova Brasil », « nossa meta deve ser ensinar nossos alunos conteúdos que serão cobrados nas avaliações externas, a preencher cartão resposta, preparar nosso aluno... para fazer a prova Brasil ». « nossa meta ‘zero’ é melhorar a média do IDEB » 

Mas será se nossa ênfase deve ser esta? 

Penso que o processo avaliativo é muito importante. Devemos ser avaliados e avaliar também. Não sou contra a avaliação. Mas penso que existe outras formas de conduzir o processo avaliativo. 

Tenho reservas... tenho críticas... na proposta de avaliação que tem se implantado na RME. Pois, esta, tem sido uma avaliação que reforça o culto aos resultados e índices das avaliações externas e internas, uma avaliação que potencializa uma política educacional baseada na “obrigação de resultados” (LESSARD; MEIRIEU, 2004); na “performatividade” (BALL, 2005a; 2005b); na “cultura dos resultados” (MAUÉS, 2009b); na “cultura do desempenho” ou “cultura da performatividade” (SANTOS, 2004; NOSELA; BUFFA; LEAL, 2010). 

Ou seja, enfatiza-se, nas escolas, um padrão de julgamentos, comparações, competição, em que os índices atingidos justificam o bom ou o mau desempenho dos professores. E o fracasso da qualidade da educação pública passa por um processo de “[...] descentralização da culpa, que recai em última instância na responsabilização das escolas, do corpo docente, dos estudantes e pais” (HYPOLITO, 2010, p. 1343).    Nesta lógica, a tendência é o ser humano ser mercantilizado, pois “[...] passamos a avaliar os outros apenas em função do seu desempenho, do seu contributo para o desempenho do grupo ou da organização e não em função do seu valor intrínseco como pessoas” (BALL, 2005b, p. 20).

A performatividade é alcançada mediante a construção de informações e de indicadores, além de “[...] outras realizações e materiais institucionais de caráter promocional, como mecanismo para estimular, julgar e comparar profissionais em termos de resultados; a tendência para nomear, diferenciar e classificar” (BALL, 2005a, p. 544). Tais resultados acabam funcionando como medida de produtividade, enfatizando-se, por parte dos sistemas de avaliação governamentais, os aspectos negativos, relacionando-os apenas à atuação, ao trabalho e à formação dos professores. Tal professor "deve" ser capaz:

[...]  de maximizar o desempenho, capaz de pôr de lado princípios irrelevantes ou compromissos sociais obsoletos, que encare a excelência e o aperfeiçoamento como força motriz do seu trabalho; A noção de ‘fazer um bom trabalho’ nesta perspectiva é reduzida a uma ‘tênue’ versão de profissionalismo assente na responsabilidade pelos resultados mensuráveis (BALL, 2005b, p. 22). 

Assim, a formação dos professores se configura como peça-chave para o sucesso na melhoria dos índices estatísticos educacionais brasileiros, pois são eles que dão materialidade às regulações, são eles que estão no “chão da escola”. Neste contexto necessita-se de um novo tipo de professor e novos tipos de saberes que se adequem à esta lógica.

Será se este é o caminho? 
Penso que talvez seria interessante resgatarmos a discussão dos Temas Geradores, estudar a escola dentro do contexto econômico, social e cultural em que está inserida. Produzir conhecimentos contextualizados e significativos sem necessariamente submeter nossos alunos à uma hierarquia de conteúdos padronizados para testes e avaliações externas. Logo, a formação continuada deve envolver todos os profissionais da educação e áreas do conhecimento e não, fazer como o ALFAMAT propõe,  enfatizar só Português e Matemática por que estas disciplinas "caem na Prova Brasil".

Convido a reflexão. E sugiro que possamos estar lendo o que se tem produzido sobre o assunto:

AUGUSTO, Maria Helena. Eficiência Escolar. In: OLIEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana; VIEIRA, Lívia. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. 1 CD-ROM.
BALL, Stephen. Profissionalismo, gerencialismo e performatividade. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 35, n. 126, p. 539-564, set./dez. 2005a.
______. Educação à venda. Viseu (PT): Livraria Pretexto, 2005b.
BARROSO, João. Os professores e os novos modos de regulação da escola pública: das mudanças do contexto de trabalho às mudanças da formação.
In: BARBOSA, Raquel Lazzari Leite (Org.). Trajetórias e perspectivas da formação de educadores. São Paulo: UNESP, 2004. p. 49-60.
BROOKE, Nigel. Eficácia Escolar. In: OLIEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana; VIEIRA, Lívia. Dicionário: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação, 2010. 1 CD-ROM.
BROOKE, Nigel; SOARES, José Francisco (org.). Pesquisa em eficácia escolar: origem e trajetórias. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
COSTA, Estela; AFONSO, Natércio. Os instrumentos de regulação baseados no conhecimento: o caso do Programme for International Student Assessment (PISA). Educação & Sociedade, Campinas, v. 30, n. 109, p. 1037-1055, set./dez. 2009.
FERREIRA, Diana Lemes. A Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a política de formação docente no Brasil. 2011. 330 fl. Tese (Doutorado em Educação) - Instituto de Ciências da Educação, Universidade Federal do Pará, Belém, 2011.
ESTEBAN, Maria Teresa. Avaliação da aprendizagem. In:OLIVEIRA, Dalila Andrade; DUARTE, Adriana; VIEIRA, Lívia Maria Fraga. DICIONÁRIO: trabalho, profissão e condição docente. Belo Horizonte: UFMG/Faculdade de Educação,2010.
CDROM. FREITAS, Luis Carlos de; SORDI, Mara Regina Lemes de; MALAVASI, Maria Márcia Sigrist; FREITAS, Helena Costa Lopes de. Avaliação Educacional: Caminhando pela contramão. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. Capítulos 2, 3 e 4
FREITAS, Luiz Carlos de. Responsabilização, meritocracia e privatização: conseguiremos escapar ao neotecnicismo? In: CONGRESSO DE EDUCAÇÃO BRASILEIRA, 3. Campinas SP, CEDES, Anais... 2011. Disponível em: . Acesso em: 17 set. 2011.
HYPOLITO, Álvaro Moreira. Políticas curriculares, Estado e regulação. Educação & Sociedade, Campinas, v. 31, n. 113, p. 1337-1354, out.-dez. 2010. 
KOGA, Yáscara. Magistério, distinção e meritocracia: um estudo sobre o Prêmio Professores do Brasil. In: REUNIÃO DA ANPED, 33. Caxambu MG, 2010. Anais... 2010. 1 CD-ROM.
LESSARD, Claude. Régulation multiple et autonomie professionnelle dês enseignants: éléments de comparaison Canadá/Québec. Disponível em: http://crifpe.scedu.umontreal.ca/ html/chaires/lessard/pdf/regulationmultiple.pdf. Acesso em: abr. 2008.
LESSARD, Claude; MEIRIEU, Philippe (oord.). L’obligation de resultats en éducation. Quebec, Canadá: Université Laval, 2004.
MAUÉS, Olgaíses Cabral. Regulação Educacional, Formação e Trabalho Docente. Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo, n. 44, p.473-492, set./dez.2009 [2009b]. 
SOUZA, Thais Rabelo. (Con) Formando professores eficazes: A relação política entre o Brasil e a Organização para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). 2009. 300fl. Dissertação (Mestrado em Educação)―Universidade Federal Fluminense. Niterói (RJ): UFF, 2009. 
ROMÃO, José Eustáquio. Avaliação Dialógica: desafios e perspectivas. São Paulo:Cortez:Instituto Paulo Freire, 2001.

Professora Diana Lemes Ferreira 

terça-feira, 13 de novembro de 2012

ALFAMAT


Imagem: Google
Hoje, na escola, ocorreu a aplicação do 4º teste ALFAMAT 2012, com destaque para o clima de total tranquilidade nos trabalhos por parte dos educadores e discentes. Isto, a nosso ver, é reflexo do processo de qualificação dos profissionais envolvidos, resultado direto das formações ofertadas pelo NIED (SEMEC-Belém).

FREQUÊNCIA

Percebemos o interesse das famílias e das crianças no processo avaliativo. Ao longo do percurso foi construído um olhar de atenção e responsabilidade com o ALFAMAT. Os alunos compareceram, em nível satisfatório, e os responsáveis por aqueles alunos que encontraram-se impossibilitados de participar tiveram a preocupação de justificar as ausências junto a coordenação pedagógica da escola.

AVALIAÇÃO

Acreditamos no programa como um excelente norteador para direcionar as políticas públicas para as séries iniciais do Ensino Fundamental e estamos satisfeitos por termos superado a média prevista para o ano 2012.

Coordenação pedagógica:

Caroline Amaral
Edvaldo Nahum
Virgínia Teixeira

ALFAMAT na Escola Walter Leite




Hoje, 13 de novembro, será realizado o IV teste de Matemática e Língua Portuguesa, para as turmas do Ciclo Básico II, do 1º e 2º turnos. Os testes são bimestrais e integram a programação do ALFAMAT.

O QUE É O ALFAMAT?

O ALFAMAT configura-se como um programa de formação continuada da Secretaria Municipal de Educação de Belém desenvolvido e aplicado pelo Núcleo de Informática Educativa-NIED.
Seu objetivo é possibilitar a vivência e discussão de metodologias para o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática. As referidas metodologias norteadas pelos descritores da Prova Brasil, instrumento de avaliação do Ministério da Educação (MEC)¹.

Na próxima postagem falaremos sobre como foi o teste.

1- Blog do ALFAMAT


Professor Marcelo Carvalho

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Walter Leite Caminha em festa!





A programação foi espetacular, deixando todos orgulhosos, mas só foi possível, porque a escola conta com uma equipe de trabalho unida, que não mede esforços para fazer o melhor pelos alunos. A equipe responsável pela coordenação do evento formada pelas professoras Dulciléia Souza, Márcia Evelize, Roseni Sales e o professor Carlos Augusto empenharam-se com afinco. Eles contaram com a valoroza colaboração das porfessoras: Anne Carla, Araci Ester, Danusa Maria, Diana Lemes, Eryca Cristina, Elkelane Pimenta, Iza Cristina, Milena Moraes, Sâmia Carolina, Vera Lúcia, Ana Lúcia entre tantos outros.


Também é digno de referência o apoio total da diretora Patrícia Oriolli.

Com tantos profissionais talentosos e comprometidos havia a certeza indisfarçável de que a ação seria um sucesso e foi.

O evento começou com a entrada das bandeiras (do Brasil, Pará, Belém e Walter Leite) ao som da música Aquarela do Brasil, de Ary Barroso. Em seguida ocorreu o discurso de agradecimento da diretora Patrícia Oriolli, que na ocasião cortou a faixa inaugural.

O Hino Nacional não foi cantado, como tradicionalmente é feito, a escola resolveu inovar, ao som de uma versão remix do Hino, criou uma coreografia, apresentada pelos alunos que ficaram dispostos na arquibancada e dentro da quadra. 
 
Posteriormente um grupo de 15 alunas apresentaram o Hino Nacional no ritmo do AXÉ com coreografia representando os símbolos Olímpicos: arcos, bolas, fitas, fazendo demonstração de ginástica rítmica, a coreografia foi desenvolvida pelas professoras: Márcia Evelize e Roseni Sales.

A educação infantil (anexo) fez parte da programação apresentando a dança da Farinhada (Carimbó).

Mas o que fez a galera dançar, agitar a arquibancada, foi a apresentação dos alunos do turno da tarde que apresentou “Liberdade Consciente” coreografia de Jhones Gonçalves, aluno da 8ª série. A plateia aplaudiu de pé!

O grupo de Capoeira da ACAMP, finalizou a programação. A a arte marcial brasileira não podia ficar de fora, pois as crianças a praticam, aqui em nossa escola, durante os finais de semana e gostam muito.





Professora Roseni Sales

Escola Municipal Walter Leite Caminha em festa!


Inauguração da Quadra poliesportiva

Na última sexta-feira, 9 de novembro, foi inaugurada a quadra poliesportiva de nossa escola. Durante a reforma a antiga quadra recebeu cobertura, pintura e também a construção da arquibancada.

A nova quadra é uma conquista da comunidade escolar que sempre almejou por uma estrutura adequada à prática do esporte e do lazer.


Foi um dia de festa, a alegria estava estampada nas faces das crianças e adolescentes, nossos alunos estavam orgulhosos pela melhoria concretizada.

Coube a diretora da escola, professora Patrícia Oriolli, fazer a inauguração oficial. E em seguida os alunos brilharam ao apresentar variadas apresentações culturais (Leia aqui).

 



Uma decisão acertada da comissão organizadora, foi convidar a equipe de basqueteboll feminino e masculino ALL STAR RODAS para um jogo exibição.

Foi emocionante! Um verdadeiro jogaço!

Muito gratificante perceber a capacidade de superação dos atletas, a garra, a vontade, o brilho no olhar...

A plateia foi ao delírio! Mães e pais emocionados, crianças pareciam não acreditar que aquilo era possível... Mas era real, era a prova da capacidade humana de superar barreiras físicas e sociais, de se afirmar, de mostrar que a vida pulsa em cada um de nós, independente das dificuldades cotidianas.

Foi uma aula de cidadania, de inclusão social, de luta contra o preconceito.

A culminância da manhã festiva foi patrocinada pela equipe do projeto RECREANDO, da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer – SEJEL. As crianças da escola aproveitaram e brincaram no pula-pula, cama elástica, pebolim, escorrega e escultura de balões.

Professora Diana Lemes

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Convite

A Escola Walter Leite Caminha convida alunos, pais, responsáveis e demais interessados para a inauguração da quadra de esportes da escola.

A quadra foi totalmente reformada, recebeu cobertura, pintura e  foi construída uma arquibancada.

O evento contará com apresentação cultural dos alunos da escola.

Data: 09/11/2011

Local: E. M. WALTER LEITE

Horário: 8 h

Contamos com sua presença!


Equipe Técnica da Escola

Oficina sobre o Software KBruch


Ontem, dia 06 de novembro de 2012, quarta-feira, foi realizada, na sala de informática da escola, uma oficina sobre o Software KBruch, contando com a presença de nossos professores e técnicos.

A oficina foi ministrada pelos professores Mário Alexandre e Jackson Nascimento, articulada pelo professor de informática Marcelo Carvalho. 

Na oficina os ministrantes demonstraram como os professores das séries iniciais do fundamental poderiam trabalhar o ensino das operações fundamentais, como frações, conversão de frações em números inteiros decimais, comparação entre frações e fatores de números inteiros, utilizando adição, subtração, multiplicação e divisão com números reais. 

Em relação às impressões dos professores sobre a oficina, destacamos que foram muito positivas, como relataram as professoras da escola “a oficina foi muito interessante, pelo fato de apresentar o KBruch para professores que ainda não conheciam este software, trata-se de mais um importante instrumento de ensino de matemática”, declarou a professora Anne Carla; “A oficina foi muito proveitosa, pois retirou dúvidas sobre o software”, acrescentou a professora Érica; a professora Elk também comentou a oficina: “desvendamos os mistérios de uma nova tecnologia para enriquecer o planejamento das aulas de matemática”.

Em breve teremos outros momentos de formação na sala de informática da escola Walter Leite, informou o professor Marcelo Carvalho.





Professora Iza Cristina

Alunos da escola visitam CENTRO ARQUITETÔNICO DE NAZARÉ


A Escola Walter Leite Caminha, no mês de Outubro, promoveu para seus alunos um passeio ao CENTRO ARQUITETÔNICO DE NAZARÉ – CAN e ao MUSEU DO CÍRIO. O referido passeio foi em homenagem à premiação que os alunos receberam em virtude de sua participação na exposição sobre o tema : AO PAI, POR CRISTO, NO ESPIRITO SANTO, COM MARIA E DO JEITO DE MARIA.

Durante esse período, ocorreu na escola, mas precisamente na biblioteca, uma exposição sobre essa grande manifestação cultural: o Círio. Essa exposição, objetivou mostrar para os alunos a grandiosa festa, através de representações dos brinquedos de miriti, os mantos, as promessas, a história da imagem e a corda, além dos desenhos realizados pelos alunos; a exposição foi coordenada pelos professores Carlos, Roseni, Anne e Márcia.

Os professores enfatizaram temas como: amor, cultura, culinária e a fé cristã do povo paraense. E foi baseado nesses temas que os alunos criaram desenhos e pinturas, mostrando a compreensão de cada um sobre os conteúdos propostos.

O passeio foi um momento de muita emoção, pois vários estudantes estiveram pela primeira vez frente a frente com a imagem de NOSSA SENHORA DE NAZARÉ, onde puderam fazer seus pedidos, tirar fotos e observar outros cristãos que estavam presentes no CAN, fazendo as suas orações.
Neste momento, os professores puderam acompanhar o grande interesse dos educandos. diante da imagem e do passeio, sempre focando ao aspecto social e cultural dos mesmos.




Professora Anne Carla e Professora Iolanda Corrêa